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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Manjedoura que durou tempo demais...



Empresa tem vindo a alargar competências

A empresa foi criada em 1993 e integrada no sector empresarial do Estado. Na altura tinha como objectivo construir, explorar e desmantelar a Expo 98, bem como reconverter a urbanização da zona envolvente, hoje conhecida como Parque das Nações. No entanto, a empresa liderada por Rolando Borges Martins tem vindo a alargar as suas competências sendo, através de várias subsidiárias, responsável por espaços como o Oceanário de Lisboa, o Pavilhão Atlântico e a Gare do Oriente.

Aliás, nos últimos anos várias têm sido as notícias a darem conta das dificuldades financeiras da empresa. Em Dezembro de 2010, a Parque Expo tinha em empréstimos obrigacionistas 73,9 milhões de euros em dívida (valor reduzido recentemente para 49,3 milhões). Além desse valor, acresce no endividamento de perto de 8,3 milhões em créditos hipotecários e 8,2 milhões em empréstimos de médio e longo prazos relacionados com a marina. Há também 134,5 milhões em linhas de curto prazo.

No total, em Dezembro de 2010, o endividamento da Parque Expo atingia 224,9 milhões de euros. O nível de dívida obriga a empresa pública a pagar juros anuais significativos para o nível de actividade que tem. Em 2010, os juros suportados atingiram os 4,8 milhões de euros. Em 2010, registaram-se prejuízos de 4,98 milhões de euros, num exercício com um resultado operacional positivo de 292 mil euros, elevando o passivo bancário em nove milhões de euros, para 225 milhões. (*)

(*) Dos jornais

É tudo aos milhões. Assino de cruz esta decisão embora não me identifique com a área política do governo.

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