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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Com a devida vénia de "(Im)pertinências"


ESTADO DE SÍTIO: Um estado capturado 

Entre a multidão de capturas, continuam a destacar-se as da Ongoing - um polvo em crescimento acelerado. (*) Começou por ser uma criatura dos banqueiros do regime (os Espíritos) por interpostas pessoas (a dupla Vasconcelos & Mora) e aparentemente ganhou asas próprias e aspirações separadas. Continua a recrutar entre a tralha socrática, desde os espiões até ao pessoal político – os últimos foram Costa Pina, ex-secretário de estado do Tesouro e Guilherme Dray, ex-chefe de gabinete de Mário Lino. 

Recentemente, talvez a captura mais notória com mãozinha da Ongoing tenha sido a teia costurada pela coligação maçonaria/PS nas secretas, tornada visível com o trânsito dos espiões directamente para as empresas, levando consigo as informações. O escândalo do espiolhamento pelas secretas dos telefonemas do jornalista que investigava o caso, permitiu iluminar um pouco estas zonas sombrias.

Outro exemplo é o dos militares com as suas desavergonhadas «promoções por arrasto» que o governo socialista deixou apodrecer e legou ao governo actual.

O caso da chantagem velha de décadas do Bokassa das Ilhas aos governos centrais para lhes extorquir o dinheiro dos cubanos ficará possivelmente na história como um clássico em que o extorsionário insulta os extorquidos antes e depois de os extorquir. Em cinco anos a dívida da república das bananas duplicou e a criatura incha garantindo que «a Madeira tem muito património, graças a Deus (Deus tem aqui as costas largas), … mais do que suficiente para cobrir muitas vezes a sua dívida». Sugerindo talvez que deveria ser feita uma dação da sua obra nas ilhas em pagamento da dívida. Se fosse esse o preço para o país se ver livre dele e do seu bando de extorsionários seria prudente ponderá-lo.

(*) Sobre a Ongoing e o seu deus ex machina já se escreveu bastante no (Im)pertinências – ver por exemplo esta pesquisa.

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