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domingo, 20 de maio de 2012

O LEÃO DO JARDIM DA ESTRELA...


Sim, o Jardim da Estrela já teve um leão. Segundo as crónicas até teve um casal de leões, doados por Paiva Raposo, em 1870, mas apenas o macho "Panhel" sobreviveu e vivia numa jaula do Jardim onde era carinhosamento tratado por "leão da Estrela" e "Rei do Deserto"

A jaula tinha dois compartimentos: um diurno, onde era feita a exposição pública do animal, e outro nocturno, reservado para dormitório. Quando instalaram o “Leão da Estrela” os curiosos iam-se acumulando nos portões do Jardim à espera de uma oportunidade para o ver e ouvir rugir. Só na tarde do dia 17 de Maio de 1869, estimava-se que no Jardim da Estrela (posteriormente chamado de Guerra Junqueiro) estivessem entre nove a dez mil pessoas, generalizando-se as discussões entre os visitantes, com os detrás a protestar por os da frente não arredarem de junto do leão.

No entanto, com o decorrer dos meses, o "Leão da Estrela" começaria a ter problemas nas patas devido à falta de exercício. Prolongando-se a situação, e posto que o leão apresentava visíveis e crescentes dificuldades de locomoção, foi decidida a realização de uma intervenção cirúrgica em Março de 1872, possivelmente uma das primeiras que se realizaram em Portugal a esse tipo de animais.

O Município ponderava alargar o âmbito expositivo e instalar novas jaulas no Jardim da Estrela, a fim de suportar outra espécie de felino, que poderia ter ficado na História como o “Leopardo da Estrela”, tendo sido estudada também, a possibilidade de mandar vir do Brasil uma colecção de aves exóticas, pelo que, na prática, se considerava que naquele Jardim poderia constituir-se umZoológico, algo que ainda não existia em Portugal ou mesmo em Espanha.

Uma cena do filme "O Leão da Estrela" que muitos desconhecem advir
 de um leão autêntico.









Casablanca


A 17 de Maio de 1945, estreia, no cinema Politeama, em Lisboa, o filme Casablanca, com Ingrid Bergman e Humphrey Bogart.

Dizem que o cinema a atingiu sua maturidade com CASABLANCA. Rick (Humphrey Bogart) vive em Casablanca (Marrocos), onde é o dono de um bar, nos primeiros anos da segunda guerra. Quando os nazistas ocuparam Paris, muita gente fugiu da França em direção à Casablanca, esperando conseguir um avião para Lisboa onde poderão pegar um navio para os isteites. Mas a espera para se conseguir um visto é longa e os alemães estão por toda parte. Logo, a cidade é um barril de pólvora, o que dá ao filme alguns momentos de tensão. Rick tem dois vistos com ele, e se recusa a ajudar Ilsa (Ingrid Bergman) e seu marido (procurado em vários países pelos nazis) a deixarem a cidade. Rick teve um caso com Ilsa em Paris antes da ocupação e ela o abandonou sem maiores explicações. Bogart faz o tipo durão o tempo todo, quando sofre por amor fica meio estranho, mas Ingrid está ótima. Filme favorito dos homo conspiradores que enxergam gays em toda parte. O capitão Renault pode ser meio suspeito, mas ele apenas carrega um pouco do alívio cômico do filme, e depois descobre que é um pouco sentimental e romântico também, não há nada de gay na frase final de Casablanca. O dvd duplo de 2003 traz vários documentários e uma versão em desenho animado estrelada pelos looney tunes!

Imagens da História


Maria Isabel de Bragança, Infanta de Portugal - Rainha de Espanha.

Dona Maria Isabel de Bragança nasceu em Queluz a 19 de Maio de 1797 e faleceu em Madrid a 26 de Dezembro de 1818. Foi a rainha de Espanha de 1816 até a sua morte, sendo a segunda consorte do rei Fernando VII de Espanha, seu tio materno. 



Nascida no Palácio de Queluz, a infanta Maria Isabel Francisca d'Assis Antónia Carlota Joanna Josefa Xavier de Paula Michaela Raphaela Isabel Gonzaga de Bragança e Bourbon era a segunda filha do rei D. João VI de Portugal e de Carlota Joaquina de Bourbon.



O seu matrimónio com Fernando VII, celebrado em pessoa no dia 29 de Setembro de 1816, em Madrid, tinha como objetivo reforçar as relações entre Espanha e Portugal. Por este mesmo motivo, também ocorreu o matrimónio entre o infante Carlos de Bourbon, irmão de Fernando, com a infanta D. Maria Francisca de Assis de Bragança, irmã menor de Maria Isabel.A rainha Maria Isabel destacou-se por sua cultura e afeição pela arte. Foi dela que partiu a iniciativa de reunir obras de arte dos monarcas espanhóis para criar um museu real, o futuro Museu do Prado, inaugurado em 19 de Novembro de 1819, um ano após sua morte.Maria Isabel e Fernando VII tiveram uma filha, Maria Luísa Isabel (21 de Agosto de 1817 — 9 de Janeiro de 1818), e uma filha natimorta (26 de Dezembro de 1818). As complicações do segundo parto provocaram seu falecimento, no Palácio Real de Aranjuez.Seu corpo está sepultado no mosteiro do Escorial, nos arredores da capital espanhola.

Papa João XXI


João XXI (único Papa português) faleceu a 20 de Maio de 1277.


João XXI nascido Pedro Julião mais conhecido como Pedro Hispano (em data desconhecida, entre 1205 e 1220 – 20 de Maio de 1277) foi papa entre 20 de Setembro de 1276, até à data da sua morte, tendo sido também um famoso médico, professor e matemático português do século XIII.Foi a 13 de Setembro de 1276 que foi eleito em conclave o primeiro Papa português: Pedro Julião, que escolheria o nome de João XXI e que tem lugar na História da Cultura como Pedro Hispano. Não se tem a certeza se é ele o Pedro Hispano a quem são atribuídos tantos tratados ( de filosofia, teologia, etc ), até se é ele o Pedro Hispano que Dante colocou no Paraíso dizendo "aquele que brilha em 12 livros", mas sabe-se que foi um grande médico e teólogo de mérito com fama por toda a Europa medieval, acabando eleito Papa ( o 188º ) num dos períodos mais conturbados da História do Papado. Em tais períodos, triunfa o mais forte ou o mais respeitado. Este arcebispo de Braga, cargo que pouco exerceu, cabe na segunda categoria.Como se sabe, foi um pontificado curto- 8 meses- que terminou de forma bastante imprevista( e suspeita para alguns):caiu-lhe literalmente a casa em cima, morrendo Pedro Hispano/João XXI dos ferimentos sofridos no colapso das obras em curso no Palácio Papal de Viterbo.Está sepultado na catedral de Viterbo, sepultura perturbada pelos séculos até consolidação final em 2000.