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segunda-feira, 12 de março de 2012

Maria Pia de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança

Nascida a 13 de Março de 1907 e faleceu a 6 de Maio de 1995 D. Maria Pia de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança veio ao mundo numa das épocas mais conturbadas da História de Portugal e surgiu, subitamente, no mundo político português, logo após a morte do último rei de Portugal, como sendo filha do rei D. Carlos I de Portugal com D. Maria Amélia Laredó e Murça - como tal, meia-irmã de D. Manuel II e sua herdeira política.


Durante toda a sua vida, esta senhora frequentou os mais elevados círculos aristocráticos nacionais e internacionais, viveu amores e desamores, e, no entanto, um só simples relato da sua existência já bastaria para se poder apresentar ao Mundo um apaixonante e heróico romance sobre a sua vida.Com o seu manifesto desassombro, o seu entusiasmo romântico, o gosto pela escrita e pela ribalta, atravessou meio século da vida portuguesa perturbando a Causa Monárquica, apoiando o general Humberto Delgado, frequentando as cortes reais europeias, e escandalizando e litigando contra D. Duarte Pio de Bragança, o então chamado «senhor de Santar» e pretendente ao trono pelo ramo Miguelista.Para os monárquicos constitucionalistas, esta senhora representou a muito desejada Rainha D. Maria III de Portugal. Para os amantes da literarura, D. Maria Pia de Bragança preferiu dar a conhecer-se sob o pseudónimo literário de Hilda de ToledanoFaleceu em Verona, a cidade de Romeu e Julieta, e repousa agora no Cemitério Monumental dessa mesma cidade italiana. A todos quantos a conheceram, a senhora apresentou-se como sendo «Sua Alteza Real, Dona Maria Pia de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança, Princesa Real de Portugal e legítima Duquesa de Bragança».


Ficou conhecida como a Princesa Vermelha, a Infanta Encoberta, ou "A menina quase-tudo", mas soube entrar, sem sombra de dúvida, com uma admirável realeza na História de Portugal.

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