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sexta-feira, 27 de junho de 2014

FORA DO CONTEXTO - IDEIAS SEMPRE SOLTAS: Citar

FORA DO CONTEXTO - IDEIAS SEMPRE SOLTAS: Citar: "Vivemos num individualismo muito cru. As pessoas são levadas a acreditar que a promoção do conforto físico e das aparências é o qu...

FORA DO CONTEXTO - IDEIAS SEMPRE SOLTAS: Talvez

FORA DO CONTEXTO - IDEIAS SEMPRE SOLTAS: Talvez: Depois do vazio, há mais vazio Depois do silêncio, há mais silêncio Depois da perda, há mais perda Depois da solidão, há mais solidão. ...

segunda-feira, 16 de junho de 2014

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Lisboa de portas fechadas


Muitos dos interiores mais magníficos de Lisboa não se encontram abertos como atrações turísticas. Grande parte dos palácios e palacetes são agora embaixadas ou propriedade do estado, e até mesmo muitas das igrejas monumentais abrem apenas para serviços religiosos. Aqui apresentamos os espaços mais belos que muito poucos têm a oportunidade de conhecer.

SALÃO POMPEIA

O Palácio da Ega, construído no século XVI e usado como as instalações do Arquivo Histórico Ultramarino desde 1931 esconde uma das mais belas salas da cidade. Chama-se Salão Pompeia e data de uma remodelação do edifício no século XVIII. Era um espaço usado como sala de música em grandes banquetes e por isso foi colocada uma estátua de Apolo, o deus da música. Este encontra-se rodeado de frescos, de magníficas colunas e de oito painéis de azulejos holandeses do século XVIII ilustrando os principais portos europeus.
O nome do palácio deve-se a uma das suas proprietárias, a Condessa da Ega, que permitiu que o general Junot, seu amante, se instalasse no palácio durante as invasões francesas. A condessa mais tarde casou-se com o conde Stroganov de São Petesburgo para onde foi viver, acabando por falecer nessa cidade. Foi também aí que a condessa encontrou uma receita do cozinheiro do marido que mais tarde se tornou bem conhecida — Estrogonofe.
Houve tempo em que o Salão Pompeia abria ao público uma vez por mês mas neste momento já não se permitem visitas.

A CONDESSA DA EGA


O 2º Conde da Ega, Aires José Maria de Saldanha, enviuvando em 1795, casou em segundas núpcias com D. Juliana Maria Luísa Carolina Sofia de Oyenhausen e Almeida, filha da notável Marquesa de Alorna.
Entre 1807 e 1808 o conde, recentemente regressado de Espanha onde fora ministro plenipotenciário, recebe de forma entusiástica os franceses e chega mesmo a tomar parte activa na nova admnistração liderada por Junot. O seu palácio, conhecido por da Ega ou Saldanha e onde estão hoje instalados os Arquivos Históricos Ultramarinos, sofre obras de embelezamento da fachada e interiores, sendo o cenário para grandes festas em honra dos novos governantes.
Junot era frequentador assíduo e encantado pela formosura de D. Juliana fez dela a sua amante oficial enquanto esteve em Portugal. Mas o idílio só dura até à convenção de Sintra, altura em que o casal se vê obrigado a fugir para França acompanhando os seus protectores, de Napoleão recebem uma pensão de 60.000 francos anuais, que gozam até à sua queda em 1814.
Em 1811, um tribunal condena os portugueses que estavam em França à morte, sentença que nunca seria aplicada e em 1823 outro tribunal anula estas sentenças permitindo o seu regresso a Portugal. O Conde opta por se manter afastado da cena política e vem a falecer em 1827. D. Juliana casa novamente com o Conde de Strogonoff, um russo e falece em S. Petersburgo no ano de 1864.
O palácio abandonado, serviu de hospital para as tropas anglo-lusas e depois como quartel general de Beresford, a quem D. João acaba por doar o edifício em 1820. A família só consegue reavê-lo após uma longa demanda em tribunal em 1838, mas dificuldades financeiras levam à sua venda.

domingo, 20 de maio de 2012

O LEÃO DO JARDIM DA ESTRELA...


Sim, o Jardim da Estrela já teve um leão. Segundo as crónicas até teve um casal de leões, doados por Paiva Raposo, em 1870, mas apenas o macho "Panhel" sobreviveu e vivia numa jaula do Jardim onde era carinhosamento tratado por "leão da Estrela" e "Rei do Deserto"

A jaula tinha dois compartimentos: um diurno, onde era feita a exposição pública do animal, e outro nocturno, reservado para dormitório. Quando instalaram o “Leão da Estrela” os curiosos iam-se acumulando nos portões do Jardim à espera de uma oportunidade para o ver e ouvir rugir. Só na tarde do dia 17 de Maio de 1869, estimava-se que no Jardim da Estrela (posteriormente chamado de Guerra Junqueiro) estivessem entre nove a dez mil pessoas, generalizando-se as discussões entre os visitantes, com os detrás a protestar por os da frente não arredarem de junto do leão.

No entanto, com o decorrer dos meses, o "Leão da Estrela" começaria a ter problemas nas patas devido à falta de exercício. Prolongando-se a situação, e posto que o leão apresentava visíveis e crescentes dificuldades de locomoção, foi decidida a realização de uma intervenção cirúrgica em Março de 1872, possivelmente uma das primeiras que se realizaram em Portugal a esse tipo de animais.

O Município ponderava alargar o âmbito expositivo e instalar novas jaulas no Jardim da Estrela, a fim de suportar outra espécie de felino, que poderia ter ficado na História como o “Leopardo da Estrela”, tendo sido estudada também, a possibilidade de mandar vir do Brasil uma colecção de aves exóticas, pelo que, na prática, se considerava que naquele Jardim poderia constituir-se umZoológico, algo que ainda não existia em Portugal ou mesmo em Espanha.

Uma cena do filme "O Leão da Estrela" que muitos desconhecem advir
 de um leão autêntico.









Casablanca


A 17 de Maio de 1945, estreia, no cinema Politeama, em Lisboa, o filme Casablanca, com Ingrid Bergman e Humphrey Bogart.

Dizem que o cinema a atingiu sua maturidade com CASABLANCA. Rick (Humphrey Bogart) vive em Casablanca (Marrocos), onde é o dono de um bar, nos primeiros anos da segunda guerra. Quando os nazistas ocuparam Paris, muita gente fugiu da França em direção à Casablanca, esperando conseguir um avião para Lisboa onde poderão pegar um navio para os isteites. Mas a espera para se conseguir um visto é longa e os alemães estão por toda parte. Logo, a cidade é um barril de pólvora, o que dá ao filme alguns momentos de tensão. Rick tem dois vistos com ele, e se recusa a ajudar Ilsa (Ingrid Bergman) e seu marido (procurado em vários países pelos nazis) a deixarem a cidade. Rick teve um caso com Ilsa em Paris antes da ocupação e ela o abandonou sem maiores explicações. Bogart faz o tipo durão o tempo todo, quando sofre por amor fica meio estranho, mas Ingrid está ótima. Filme favorito dos homo conspiradores que enxergam gays em toda parte. O capitão Renault pode ser meio suspeito, mas ele apenas carrega um pouco do alívio cômico do filme, e depois descobre que é um pouco sentimental e romântico também, não há nada de gay na frase final de Casablanca. O dvd duplo de 2003 traz vários documentários e uma versão em desenho animado estrelada pelos looney tunes!